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As pessoas estão acostumadas a ser incompletas, a procurar sempre em alguém o que quer ser, a mudança ou o melhor de si. 
Encontramos uma pessoa e impulsionamos nossas vidas e nossos feitos nesse nó, achando que todo o impulso foi dado por aquela mão e de repente e previsível nos encontramos em um conflito pessoal, completamente particular, por termos passado uma boa parte do tempo em que devíamos nos descobrir acreditando que estávamos mudando por conta daquela pessoa.
Bom, sinto-lhe informar se por acaso se identificou com este parágrafo você acaba de se iludir com os sonhos, expectativas e a vida de alguém. Você deixou de viver a sua vida, de se descobrir, de pensar e agir como gostaria por que se dedicou a ser algo que não é, por estar se moldando a uma outra vida, a alguém que não é você e portanto deveria ter separado as coisas antes deste conflito chegar.
Até aí tudo bem, você se deu conta de que não está sendo você, mas quando pensa que se livrou daquele fantasma que criou novamente se sente incompleta e busca em outra pessoa a sua mudança! Caramba! Isso é um vício e esse vício precisa ser abolido de nossas vidas!
Use a sua identidade, fale as suas frases, pense a sua mente, sinta os seus sentimentos e viva a sua vida. Aproveite agora e se olhe no espelho, você consegue se ver?
Pare agora e pense em sua vida daqui há 10 anos, o que você vê?
Espero que esteja se vendo, feliz, livre e com suas atitudes e respostas, pois o retorno é bem melhor quando se é por si, quando não depende de aprovações, quando colhe o que realmente plantou.
Será que é tão difícil acreditar em você? 
O pior também é que quando a gente decide ser quem somos, aquela pessoa em quem nos apoiamos esse tempo todo começa a acreditar que estamos pensando com a opinião alheia, começa a insinuar que estamos sendo "Maria vai com as outras" por que não acredita que temos a capacidade de ser realmente nós mesmos... Ihhh, ficou difícil não é?!  Tá vendo aí!
Então antes que aconteça esse turbilhão de sensações, fatos, loucuras, cuida da tua vida, floresça, por que depois a liberdade do seu pensamento, do seu sentimento, do seu corpo, será muito mais do que uma questão de atitude!

#FicaDica



Sobre os amigos coisa e tal

Bom gente, comecei a postar no blog e por questões do meu EU em contraste com o "eu" alheio  não continuei, faz um tempo que me sinto podada em falar e escrever livremente, mas resolvi retirar as amarras pra poder ser quem de fato sou.

Pra começar quero falar de algo que me alegra muito e ao mesmo tempo me esvazia: A amizade!
Ao longo dos meus tão curtos trinta anos ( sim, trinta!) pude observar que a amizade tem cursos, validade, intensidade e na maioria das vezes não tem nada do que pensamos.
Nossa! Eu não tinha percebido o quanto as pessoas são diferentes e quanto mais diferentes mais se opõem a uma relação saudável.

Os anos da minha vida em que fui mais feliz com as amizades foi no tempo de escola, onde os namoradinhos não podiam nos podar, onde a sociedade machista não tinha atingido meu ego, minha autonomia.
Eu me lembro bem de uma amiga que ainda tenho, nossa, ela era tão insegura e eu era a segurança dela, a metade da laranja, nos conhecíamos tão bem que nos relacionávamos pelo olhar. Era o bastante e até hoje é o que reconheço dela. Mudamos muito, hoje ela parece ser bem forte, mulher de atitude, claro que ainda vejo sua fragilidade e sua insistência em não exibi-la, mas também sou um pouco assim, nossos caminhos são bem diferentes, mas lá no fundo o nosso amor continua o mesmo.
Aí dia desses eu parei pra pensar em como a vida se encarrega de ensinar, de mudar as pessoas, aposto que ela também deve pensar o quanto eu mudei, e olha que demorei, pois regredi por um tempo, mas que bom que hoje podemos nos ver, nos admirar, admirar nossas diferenças e ainda sim nos consultar como antigamente.

E posso falar também de uma outra amizade, tão intensa quanto essa, porém momentânea. Uma amiga que tive, de várias e loucas histórias, de muitos risos, lágrimas e curtição, mas hoje eu consigo ver que essa teve validade e que talvez não sejamos tão opostas mas o que vale é a disposição.

E além dessa amiga de longa data que citei no início, tive e ainda tenho algumas "melhores amigas", as virtuais, são  as que ficam mais tempo online para ouvir os lamentos e "babados" da vida...rs

Perceberam que não falei de meninos? Claro, eu tive amigos! Mas também não sei por onde andam, por que infelizmente com casamento, maternidade, machismo do parceiro, a mulher que se dispõe a isso dificilmente terá amigos de novo. Que pena, pois tive bons amigos sem intenção e era muito bacana pra entender o universo pequeno que é o universo masculino.

Não é revolta gente! É só um comentário comparando o nosso universo maravilhoso com o "deles".

Bom, eu sei, já escrevi bastante para um retorno sutil, mas este post é o início de meus pensamentos, poesias e traquinagens.

Espero que gostem e se puder comentem, vou adorar ler o que pensam!


JURANDIR, FORÇA E DEDICAÇÃO NA FEIRA DAS SETE PORTAS







Desde os anos 40 fazendo parte da vida dos soteropolitanos, a Feira da Sete Portas acolhe cerca de 3,3 mil feirantes em seus boxes e bancas. Dentre eles está o senhor Jurandir dos Santos Silva, 55 anos, que tem seu comércio há 38 anos vendendo carnes de porco e carneiro.   

Jurandir sai de casa todos os dias do bairro Santa Rita às 4h da manhã para abrir às 5h o seu estabelecimento. Ele que já morou no bairro de São Caetano, conta com bom humor que hoje não precisa se preocupar tanto com a distância, pois consegue fazer o percurso até a feira bem mais rápido e a pé.
 Ele conta também que dos seus quatro filhos, dois trabalham na feira com ele, sendo que um já tem sua própria barraca. Jurandir, que tem mais duas filhas, prefere deixá-las em casa cuidando dos afazeres domésticos auxiliando sua esposa, já que o dinheiro arrecadado com a venda das carnes dá para o sustento de todos.
                   
Ao contrário do que muitos pensam, são os próprios comerciantes que fazem a manutenção e limpeza da feira, “A única participação da prefeitura aqui é na hora de cobrar o IPTU, todas as pequenas mudanças que fazemos aqui saem do nosso bolso”, conta o orgulhoso Jurandir.
Sobre o futuro, seu Jurandir (como gosta de ser chamado) já tem planos definidos, pretende se aposentar em breve e passar o negócio para os dois filhos que o acompanham diariamente, “acho que já chegou à hora, mas estou adiando, essa coisa de trabalhar de domingo a domingo todos esses anos cansa um pouco, to na hora de descansar”, conta ele em tom de brincadeira. 
Já quando foi abordado sobre uma futura mudança na feira, como houve com o mercado do Rio vermelho e com a feira de São Joaquim ele fala que não tem nenhum receio, pois as barracas são propriedades particulares, então não haverá uma grande mudança aqui.

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E quando perguntamos o que a Feira da Sete Portas significa para o Seu Jurandir ele num tom mais pensativo diz... “tudo, amo isso aqui, pois daqui sai o meu sustento, o que consegui foi por causa disso, criei meus filhos com o dinheiro daqui, meu outro filho também já tem seu negócio aqui e vive daqui”.

 












Trabalho realizado por Heloise Nascimento e Bruno Ganem para a matéria de Fotojonalismo II no curso de Jornalismo - FSBA em 05 de Setembro de 2014.

Por causa de um Ipad


Hoje cheguei em casa muito chateado! Minha mãe, que é doméstica, com seus trajes remendados e seu fiel lenço na cabeça, foi logo exclamando o por quê de tanta tristeza.
Era minha primeira semana de aula na escola nova, particular e até o porteiro já sorria de canto de boca antes mesmo de que eu pudesse ler a lista de materiais a comprar.
Na lousa da minha sala, que é digital (mais moderna não conheço!), já havia um pedido que me deixou encabulado: "Para a próxima aula, tragam deu Ipad".
Como pode exigir tanto se os alunos já pagam caro só para estudar, e no meu caso, sou bolsista, a patroa da minha mãe conseguiu essa vaga pra mim, por me ver tão aplicado e sem oportunidades.
Ela (a minha mãe) me contou com lágrimas nos olhos, que no tempo em que estudava as lousas eram parede e se escrevia com giz, o caderno era de brochura e usava-se lápis com borracha na ponta para escrever e as vezes tinham sorte de ter um livro para estudar. Internet, não conhecia, computador era coisa de rico e esse eu já tenho, não é um Core i5, mas "quebra um galho" nos trabalhos da escola.
Juro que cheguei a sonhar acordado por um momento, idealizando como seria ver aquelas animações e gráficos mais de perto, em minhas mãos. Mas logo me lembrei que o máximo que posso ter é a vaga na melhor turma, isso por que sou muito inteligente, mesmo não tendo muitas oportunidades na vida, sempre fui aluno aplicado e pretendo ser doutor.
Se a escola soubesse o quanto é chato ver que não posso ter um Ipad eles com certeza não fariam essa exigência.


(E foi tudo que ouvi de um garoto frustrado)

Em observação - 26.08.14


Brisa leve passeia entre os fios de cabelos loiros
E um leve perfume, maresia do mar
Agrada meus sentidos junto com o que vejo

São pessoas de cores e tamanhos diversos
Calmas, apressadas, risonhas e tristes
E além disso vejo também os pássaros
Que despreocupados seguem seu rumo no céu

Acho que é hora de reter os pensamentos
Mas eu penso que seja também o melhor momento pra cantarolar
Aquela música que me vem de repente e acompanha meu sorriso

Brisa, pensamento, leve, mar
Tudo em minha cabeça se mistura
Tudo que me faz pensar que o dia está normal e lindo
E o Sol já vai se pôr para a Lua cheia brilhar

Poesia pra variar...



Me Calo
Heloise Nascimento 19.04.13

Então me calo...
Por que se falar demais desabo

Em letras miúdas escrevo grandemente os sentimentos que me inundam
Tudo parece eco e já não aguento esse barulho

Eu peco em calar, mas calo
Por que se falar vai ecoar, todo mundo vai ouvir
Que a felicidade dentro de mim grita, pede pra sair

E quem segura a felicidade pelo pé já nem sabe como é e de onde ela vem
Pra quê então, me privar e calar?

Peço ao tempo um conselho, ele me tráz chuva
Peço a chuva uma dica, ela me dá esperança
Mas os dias passam rápido, os anos, o mundo
Não dá pra ficar parado, nem calado, assobiando a alegria que quero viver

Chega de história, de drama, de medo
Tudo é tão pequeno diante dos meus pensamentos
Que mais parece que vai explodir um raio de sensações
E me libertar de mim mesma
Pra nunca mais me prender 

Um patins pra variar

Olá pessoal!

Pra abrir meu blog vamos falar de Patins, sim ( ! ) aqueles sapatos com rodinhas que usávamos quando éramos "mais jovens". Eu já devo ter tido uns 3 patins e adorava sair pela rua com eles, ia pro estacionamento do mercado só pra andar lá por que o chão era "lisinho".
Depois de tantos anos sem dar um rolê de patins resolvi comprar um "baratinho" mesmo pra recomeçar, estou esperando chegar, mas ansiosa para desbravar a orla da Barra, a praça do campo Grande e até mesmo encontrar uma galera que se reúne sempre no Jardim de Alah!
Quem topa?
Bom, depois de já ter comprado o meu tão querido patins, descobri que muitas outras coisas devemos levar em consideração quando formos fazer uma compra dessa, enfim, já foi, não vou ficar me lamuriando por um patins, vou esperar chegar o meu e curtir muuuuuito com ele e quando eu tiver uma bagatela de mil reais eu compro um mais resistente...rs Afinal, não estou pensando em ser uma patinadora profissional, só usar pra lazer mesmo, um rolê, nada de manobras street... só fitness....rs
Pra quem estiver interessado em patinar, li um site muito interessante, ajuda muito a tirar umas dúvidas e para os leigos, como eu é ótimo também, é o In Line Store BA.
Passem lá, é bem legal!

Beijos!!